[Análise] TOWA AND THE GUARDIANS OF THE SACRED TREE
- Ju Puccia

- 18 de set.
- 2 min de leitura

Towa and the Guardians of the Sacred Tree é um roguelite encantador, com uma estética marcante, jogabilidade envolvente e uma história que vai além do esperado para o gênero.
O jogo é uma verdadeira obra de arte visual. Ele mistura estilos 2D e 3D com maestria, criando cenários vivos e cheios de personalidade — desde cavernas misteriosas até vilarejos tranquilos. Os personagens são igualmente cativantes, com designs únicos como o Nishiki (um peixe koi humanoide) e o Bampuku (um Shiba Inu adorável). É o tipo de jogo que dá vontade de pausar só pra admirar o cenário.
Assista nossa análise jogada aqui:
🎮 Jogabilidade fluída e acessível
A jogabilidade é construída sobre um sistema de combate em dupla, onde você escolhe dois guardiões: um focado em ataques corpo a corpo e outro em magias. Isso permite estratégias variadas e momentos de combate bem satisfatórios, como ataques carregados e habilidades especiais. Apesar de algumas críticas à repetição de salas e posicionamento em batalha, a curva de aprendizado é suave e o sistema de classes e evolução dos personagens torna tudo mais envolvente.
📖 História cativante
A narrativa é um dos pontos altos. Inspirada no folclore japonês, ela acompanha Towa, uma jovem guardiã que precisa purificar terras corrompidas por um miasma maligno. A história é contada com cutscenes bem produzidas e diálogos emocionantes com NPCs da vila Shinju, que ajudam a construir uma lore rica e envolvente. Para um roguelite, esse cuidado com a trama é raro e muito bem-vindo.
🎼 Trilha sonora encantadora
Embora os detalhes da trilha sonora não tenham sido amplamente destacados nas análises, o clima geral do jogo — com ambientes serenos e momentos intensos de combate — sugere uma trilha sonora que acompanha bem essas transições. A ambientação sonora contribui para a imersão e reforça o tom emocional da jornada de Towa.
⚔️ Combate desafiador
Não se deixe enganar pelo visual fofo: o combate pode ser bem exigente. A escolha de classes, o sistema de esquiva e parry, e a necessidade de formar uma equipe equilibrada tornam cada run uma experiência estratégica. Os chefes são poderosos e exigem domínio das mecânicas para serem vencidos.
🌍 Falta de localização em português
Aqui está o ponto que te incomodou — e com razão. Apesar de ser publicado pela Bandai Namco, o jogo não oferece legendas em português, o que limita a acessibilidade para muitos jogadores brasileiros. Considerando o foco narrativo, essa ausência pode prejudicar a experiência de quem não domina o inglês, especialmente nos diálogos profundos e nas cutscenes que carregam o peso emocional da história.
Mas a falta de localização em português é um deslize que merece atenção — especialmente vindo de uma publisher tão grande.
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